A auriculoterapia é uma terapia de diagnóstico energético, prevenção, tratamento ou melhoria da doença e qualidade de vida, através de pontos reflexos no pavilhão auricular.

Utiliza técnicas de observação, palpação e pode requerer dispositivos eletrónicos para encontrar manifestações fisiopatológicas do organismo – instrumentos de estimulação elétrica de deteção e estimulação. Através de sementes, esferas (prateadas ou douradas) ou agulhas, promove o equilíbrio e recuperação do organismo no processo de auto cura.

Na atualidade existem duas visões da auriculoterapia: a oriental e a ocidental. Ambas contribuíram para a identificação de cerca 300 pontos em cada orelha, conhecido também como pavilhão auricular.

É uma terapia que já tem o seu lugar nas terapias aceites pelo público em geral, pois recorre a terapias pouco invasivas, tem um vasto leque de opções para tratamentos, efeito rápido, poucos efeitos secundários, permite um diagnóstico energético e pode ser utilizada como prevenção.

A Auriculoterapia tem por base a teoria da existência do reflexo do feto invertido no pavilhão auricular, estando esse reflexo fielmente presente no pavilhão auricular.

Pode-se dizer que a auriculoterapia é uma terapia que data a mais de 5000 anos e que nos remonta à China, onde manipulação da orelha era uma terapia utilizada – algumas técnicas são descritas no livro de medicina interna do imperador Amarelo.

No entanto, não era só na China que a auriculoterapia emergia, havendo outros sítios no mundo que também a praticavam: como o Egito, 400 a.C. , a Grécia, Roma, onde os tratamentos eram aplicados para os distúrbios sexuais.
Em 1637, também o médico português Zacutus Lusitanus, expressou a importância de se utilizar a cauterização (queimar o ponto na orelha) no pavilhão auricular para o tratamento da algia do nervo ciático.

A Auriculoterapia moderna teve o seu inicio nos anos 50. O médico francês Paul Nogier, deparou-se, também ele, com fracos resultados nos seus métodos de tratamento da algia do nervo ciático. Tinha conhecimento de um grande sucesso na mesma patologia por parte de uma curandeira, que utilizava um método de cauterização baseado em técnicas orientais e, então, Paul Nogier decidiu pesquisar mais e desenvolver estudos sobre os textos chineses, incidindo sobre a teoria do feto invertido no pavilhão auricular.

Paul nogier pode, assim, ser considerado o pai da auriculoterapia moderna. Graças à sua dedicação e ao sistema de Medicina Chinês, poucos anos depois, e vários estudos feitos com várias bases e matrizes reconhecidas,  foram desenvolvidas duas vertentes da auriculoterapia:
Auriculoterapia Oriental e Ocidental, contando atualmente com vários mapas auriculares e mais de 300 pontos encontrados.